Crônica Ruas cheias de animais famintos
Ruas cheias de animais famintos, calçadas coloridas com o sangue do resto de carne da feira. Sol a pino. Sertão de agosto. Pessoas que falam em voz mansa e grossa, pessoas de muitas vozes também. Timbres que eu não saberia definir. O lombo ardendo, é peso e é calor. Peixe morto no chão, todo não, só sua cabeça. Olhos esbugalhados,...